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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Capacitar ou Reorganizar?


Enquanto se acomodava em seu novo escritório, um novo gerente encontrou três envelopes selados na gaveta de sua mesa, deixados pelo seu antecessor. Eles estavam presos com um elástico, debaixo do qual havia também um recado:
“ – Esse trabalho pode ser muito difícil e opressivo e eu quero que você se beneficie com minha experiência. Eu fui forçado a sair, mas não tenho qualquer má vontade para com você. Se estiver com problemas e não souber o que fazer, abra um desses envelopes. Use-os na ordem em que estão numerados. Já que há apenas três deles, guarde-os para circunstâncias extremas”.

O novo gerente pensou: “– Isso é muito generoso”.
Depois de alguns meses, o novo gerente estava realmente sofrendo críticas pesadas por problemas em seu departamento. Sem saber o que fazer, ele abriu o envelope de número 1 e puxou um pedaço de papel que estava dentro. 
Era uma breve mensagem: " – Culpe seu predecessor". 
O novo gerente pensou: " – Que sujeito! Ótima ideia!”.
Então, o novo gerente denunciou seu predecessor a cada oportunidade. Ele disse a seus superiores que o último na vaga fez uma bagunça e que seria necessário um esforço hercúleo para arrumar tudo.
Alguns meses depois, o novo gerente estava novamente com problemas. Culpar seu predecessor não era mais suficiente ou aceito como desculpa. Com hesitação, ele abriu o envelope número 2. 
A mensagem era a seguinte: " – Reorganize". 
O novo gerente disse a si mesmo:“ – Brilhante!”.
Nas próximas semanas ele anunciou mudanças nos deveres de seus subordinados e nas relações hierárquicas do departamento. Trouxe o máximo de pessoas novas que conseguiu e também dispensou algumas. Isso lhe deu mais tempo.
Uma vez que a poeira da reorganização havia baixado, o departamento ainda não estava indo bem. Seus superiores exigiram um concerto rápido ou ele seria dispensado. 
Com grande receio, abriu o terceiro e último envelope. A mensagem era dura.
O gerente, então, deixou o papel cair. 
O envelope dizia: “ – Prepare três envelopes!”.

Que lição que você poderia tirar dessa simples, mas significativa estória?
O autor completa, "muitas vezes você pode conseguir mais tempo por meio da transferência de culpa e do rearranjo organizacional, mas essas táticas são normalmente de curta duração em sua eficácia".
A moral da estória é não ficar preso a projetos de grandes transformações e reorganização para criar mais uma organização que não é funcional.
Fazer pequenas alterações setoriais é mais gerenciável; certifique-se de que qualquer mudança está ligada à melhoria do setor ou da sua empresa.

Texto adaptado da web. Sem autoria comprovada.

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