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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Competência não é tudo!


A gente cresce acreditando que, para ser alguém na vida, precisamos ter uma profissão e dominar algum conhecimento técnico e prático aplicável.
Essa percepção não parece tão clara quanto ao fato de que, na verdade, muito além da técnica, a vida profissional é uma vida de relações e isso implica no desenvolvimento de algumas competências:

Perceber o outro. Suas emoções, interesses e necessidades. Empatizar.
Sensibilidade. Ver o que não está visível aos olhos. Valorizar.
Escutar o outro. Ouvir é uma arte que poucas pessoas alcançam.
• Saber se comunicar com clareza e objetividade. Sem arrogância, rudeza ou ironia.
Lidar com as diferenças. Compreender que cada um tem seu ritmo próprio.
Saber negociar. Utilizar com habilidade a tática de recompensar talentos.
É fato que algumas dessas habilidades e competências estão entre as mais solicitadas pelo mercado para profissionais em posição de liderança, mas são importantes para todas as pessoas. Muitos profissionais bem sucedidos trazem consigo esse repertório. Em certos casos, essas qualidades são tão intrínsecas à personalidade que fica difícil isolá-las do conjunto.
Existem profissionais mais focados em processos do que em pessoas, mas, até pensando no desempenho, investir algum tempo para refletir e agir no sentido de ser facilitador de relacionamentos transcende a relação profissional.
Com pequenas atitudes, podem-se obter resultados excelentes, pois as pessoas gostam de se sentir percebidas, valorizadas, ouvidas, reconhecidas.
Infelizmente, testemunhos (verídicos) de colaboradores que relatam histórias de gestores truculentos, meio “ogros” e que, segundo alguns depoimentos, mantêm a equipe com terrorismo e assédio moral, ainda persistem. 
Esses gestores nem se dão conta de que, na primeira oportunidade, perderão parte dos seus colaboradores, principalmente aqueles com maior potencial, que não sofrem de baixa auto-estima e que têm consciência de que podem oferecer muito mais em um ambiente mais colaborativo.
É fácil perceber o que falta no outro ou mesmo reconhecer em quais aspectos o seu gestor, colega ou par poderia melhorar, mas o passo mais importante é tomar consciência dos aspectos que você precisa melhorar (ou desenvolver) para começar a fazer diferente.

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