A gente cresce acreditando que, para ser alguém na vida,
precisamos ter uma profissão e dominar algum conhecimento técnico e prático
aplicável.
Essa percepção não parece tão clara quanto ao fato de que,
na verdade, muito além da técnica, a vida profissional é uma vida de relações e isso implica no desenvolvimento
de algumas competências:
• Perceber o outro.
Suas emoções, interesses e necessidades. Empatizar.
• Sensibilidade.
Ver o que não está visível aos olhos. Valorizar.
• Escutar o outro.
Ouvir é uma arte que poucas pessoas alcançam.
• Saber se comunicar
com clareza e objetividade. Sem arrogância, rudeza ou ironia.
• Lidar com as
diferenças. Compreender que cada um tem seu ritmo próprio.
• Saber negociar.
Utilizar com habilidade a tática de recompensar talentos.
É fato que algumas dessas habilidades e competências estão
entre as mais solicitadas pelo mercado para profissionais em posição de
liderança, mas são importantes para todas as pessoas. Muitos profissionais bem
sucedidos trazem consigo esse repertório. Em certos casos, essas qualidades são
tão intrínsecas à personalidade que fica difícil isolá-las do conjunto.
Existem profissionais mais focados em processos do que em
pessoas, mas, até pensando no desempenho, investir algum tempo para refletir e
agir no sentido de ser facilitador de relacionamentos transcende a relação
profissional.
Com pequenas atitudes, podem-se obter resultados excelentes,
pois as pessoas gostam de se sentir percebidas, valorizadas, ouvidas,
reconhecidas.
Infelizmente, testemunhos (verídicos) de colaboradores que
relatam histórias de gestores truculentos, meio “ogros” e que, segundo alguns
depoimentos, mantêm a equipe com terrorismo e assédio moral, ainda persistem.
Esses gestores nem se dão conta de que, na primeira oportunidade, perderão
parte dos seus colaboradores, principalmente aqueles com maior potencial, que
não sofrem de baixa auto-estima e que têm consciência de que podem oferecer
muito mais em um ambiente mais colaborativo.
É fácil perceber o que falta no outro ou mesmo reconhecer em
quais aspectos o seu gestor, colega ou par poderia melhorar, mas o passo mais
importante é tomar consciência dos aspectos que você precisa melhorar (ou
desenvolver) para começar a fazer diferente.
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