Se
a sua empresa está sem capacidade de gerar ideias novas, sua empresa está
dilapidando patrimônio disponível. Porque ideias são ativos de alta liquidez,
mas têm, também, data de validade, porque a dinâmica dos negócios não espera os
retardatários.
Boas
ideias se perdem todos os dias na empresa porque os funcionários não se dão
conta de que vale a pena apresentá-las. Porque eles não são estimulados a terem
ideias, nem a serem reconhecidos por isto.
E
assim perdem-se ideias que nascem despretensiosamente no intervalo do cafezinho
no meio da tarde, no almoço com os colegas ou fora da pressão do trabalho.
Ideias de um milhão de dólares!
Precisamos
trazer essas ideias para dentro das salas de reuniões, para dentro da sala da
presidência. E estimular o ato individual de trazer e apresentar novas ideias.
Sem filtros, sem intermediários, sem censores.
Como
se faz isso? Primeiro, subverta a definição das tarefas dos funcionários.
Acrescente essa nova e assustadora atribuição: pensar. Pensar livremente e
valorizar as ideias e seus proponentes.
Promova
discussões, conflitos positivos, competitividade produtiva.
Instale
o caos gerador de ideias, aquele ponto de desequilíbrio que leva a humanidade a
um novo patamar.
O
mesmo caos criativo que esteve presente na Florença Renascentista, na Semana de
Arte de 1922 e no surgimento das potências no Vale do Silício.
Para
isso é preciso questionar a hierarquia clássica e conservadora, que não permite
a disseminação de um ambiente criativo, saudavelmente competitivo e espontâneo.
Porque
o ato de gerar ideias não está subordinado aos princípios da hierarquia formal.
No processo de surgimento de ideias, busque eliminar os atravessadores. Coloque
esse processo ao alcance de seus funcionários, seja por e-mail, anotações ou
reuniões específicas para esse fim.
Aprenda
a usar o melhor da sua empresa: a inteligência.
Então,
mãos à obra e boas ideias!
Fonte: FBDE Nexion