O professor chegou à sala de aula e, avisando aos
alunos de uma prova-relâmpago, foi distribuindo as folhas da prova com o
texto virado para baixo, como de costume.
Todos aguardaram assustados o teste que viria.
Observando a expressão de surpresa dos alunos após
desvirarem a prova, e constatarem que não havia nenhuma a pergunta ou texto,
somente um ponto negro, no meio da folha, disse:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que
estão vendo.
Todos os alunos, confusos, começaram, então, a
difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas,
colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando
dar explicações pela sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, o professor então começou a
explicar:
- Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vida. Temos uma folha em
branco inteira para observar e usufruir, mas sempre direcionamos nossa atenção
aos pontos negros.
É assim que reagimos, seja na família, com os amigos
ou no ambiente profissional.
Somos generosos em criticar, em apontar “os defeitos”
e “as falhas” que somente o nosso pré-conceito constata. Insistimos em ver
somente com a nossa lupa.
Somos mesquinhos em elogiar e reconhecer iniciativas
e esforços individuais.
Esquecemos de que somos avaliados exatamente na
proporção que avaliamos. É o ônus do egoísmo!
Tão mais fácil seria a convivência, se humildemente reconhecêssemos
o valor do outro.
Entretanto, insistimos em olhar apenas para o ponto
negro!
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros. Seja gentil e
generoso.
A convivência, certamente, será bem melhor.
Esse é o ponto mais importante.
Esse é o ponto mais importante.
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