Páginas

domingo, 27 de novembro de 2011

Um ponto importante.


O professor chegou à sala de aula e, avisando aos alunos de uma prova-relâmpago, foi distribuindo as folhas da prova com o texto virado para baixo, como de costume.  
Todos aguardaram assustados o teste que viria.
Observando a expressão de surpresa dos alunos após desvirarem a prova, e constatarem que não havia nenhuma a pergunta ou texto, somente um ponto negro, no meio da folha, disse:
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações pela sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, o professor então começou a explicar:
- Ninguém na sala falou sobre a folha em branco. Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vida. Temos uma folha em branco inteira para observar e usufruir, mas sempre direcionamos nossa atenção aos pontos negros.
É assim que reagimos, seja na família, com os amigos ou no ambiente profissional.
Somos generosos em criticar, em apontar “os defeitos” e “as falhas” que somente o nosso pré-conceito constata. Insistimos em ver somente com a nossa lupa.
Somos mesquinhos em elogiar e reconhecer iniciativas e esforços individuais.
Esquecemos de que somos avaliados exatamente na proporção que avaliamos. É o ônus do egoísmo!
Tão mais fácil seria a convivência, se humildemente reconhecêssemos o valor do outro.
Entretanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros. Seja gentil e generoso.
A convivência, certamente, será bem melhor.
Esse é o ponto mais importante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente este artigo: