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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Design Thinking





O conceito de design thinking é o de adotar um ponto de vista empático ao lidar com a busca por soluções. Ou seja, colocar-se no lugar das pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto e, assim, gerar resultados que sejam mais próximos de suas necessidades e desejos.

Ao mesmo tempo, no entanto, é preciso manter a visão aberta e atenta para que os resultados sejam financeiramente atrativos e tecnicamente acessíveis.
Então, não é por acaso que a criatividade é valor fundamental para o design thinking, da mesma maneira que são fundamentais também atributos como curiosidade, características de polivalência, capacidade de trabalhar em equipe e manter o foco no usuário final.
Resumindo, o que vale para o design thinking é a capacidade de um profissional (ou uma equipe de profissionais) ou uma empresa, produzir efetivamente soluções práticas.
Organizando o pensamento
Thomas Lockwood, presidente e membro da diretoria do DMI (Design Management Institute), organiza o pensamento de design thinking a partir de cinco perfis: empatia; pensamento integrado; otimismo; experimentação e colaboração.
Ser ativo na busca por soluções que as pessoas, por vezes, nem têm consciência de que precisam é o ponto-chave. E, para tanto, é preciso explorar pontos de vista diversos de nossas próprias intenções.
O design thinking divide-se em cinco etapas, sendo possível aplicá-lo em qualquer área de atuação:

1 – Buscar as necessidades dos usuários: nessa etapa, a observação somente é efetiva quando permeada de experimentação prática. Ou seja, a partir da aproximação entre designer e usuários.
 
2 – Desenvolver um ponto de vista: definidas as necessidades, é o momento de começar a desenvolver hipóteses de solução. Embora a forma de trabalho ideal dependa do gestor da equipe que busca a solução, é recomendável trabalhar com, pelo menos, duas ideias principais, procurando por alternativas sobre como atender às necessidades.
 
3 – Gerar ideias para soluções: com o time já composto, é o momento de refinar as ideias iniciais por meio de um brainstorm. O resultado dessa reunião deve ser uma coletânea de ideias aprovadas pelo grupo e com potencial de viabilidade para se tornarem a solução final.

4 – Testar protótipos: as primeiras tentativas de solução: que ainda não precisam estar nem perto da perfeição – precisam enfrentar o mercado real para comprovar sua eficácia.

5 – Iterar: após as primeiras tentativas com as versões preliminares, é importante avaliar o que funcionou e o que não funcionou. Depois disso, outros protótipos virão baseados nas observações práticas realizadas no decorrer dos testes.


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