O conceito de design
thinking é o de adotar um ponto de vista empático ao lidar com a busca por
soluções. Ou seja, colocar-se no lugar das pessoas no centro do desenvolvimento
de um projeto e, assim, gerar resultados que sejam mais próximos de suas
necessidades e desejos.
Ao mesmo tempo, no
entanto, é preciso manter a visão aberta e atenta para que os resultados sejam
financeiramente atrativos e tecnicamente acessíveis.
Então, não é por acaso
que a criatividade é valor fundamental para o design thinking, da mesma maneira
que são fundamentais também atributos como curiosidade,
características de polivalência, capacidade de trabalhar em equipe e manter o
foco no usuário final.
Resumindo, o que vale
para o design thinking é a capacidade de um profissional (ou uma equipe de
profissionais) ou uma empresa, produzir efetivamente soluções práticas.
Organizando o pensamento
Thomas Lockwood,
presidente e membro da diretoria do DMI (Design Management Institute), organiza
o pensamento de design thinking a partir de cinco perfis: empatia; pensamento
integrado; otimismo; experimentação e colaboração.
Ser ativo na busca por
soluções que as pessoas, por vezes, nem têm consciência de que precisam é o
ponto-chave. E, para tanto, é preciso explorar pontos de vista diversos de
nossas próprias intenções.
O design thinking
divide-se em cinco etapas, sendo possível aplicá-lo em qualquer área de
atuação:
1 – Buscar as
necessidades dos usuários: nessa etapa, a observação
somente é efetiva quando permeada de experimentação prática. Ou seja, a partir
da aproximação entre designer e usuários.
2 – Desenvolver um ponto
de vista: definidas as
necessidades, é o momento de começar a desenvolver hipóteses de solução. Embora
a forma de trabalho ideal dependa do gestor da equipe que busca a solução, é
recomendável trabalhar com, pelo menos, duas ideias principais, procurando por
alternativas sobre como atender às necessidades.
3 – Gerar ideias para
soluções: com o time já composto, é
o momento de refinar as ideias iniciais por meio de um brainstorm. O resultado
dessa reunião deve ser uma coletânea de ideias aprovadas pelo grupo e com
potencial de viabilidade para se tornarem a solução final.
4 – Testar protótipos: as
primeiras tentativas de solução: que ainda não precisam
estar nem perto da perfeição – precisam enfrentar o mercado real para comprovar
sua eficácia.
5 – Iterar: após as primeiras tentativas com as versões preliminares, é
importante avaliar o que funcionou e o que não funcionou. Depois disso, outros
protótipos virão baseados nas observações práticas realizadas no decorrer dos
testes.
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